quarta-feira, 2 de março de 2011

À deriva


À deriva, sem direção alguma... a felicidade estava bem escondida. Uns dizem que está e sempre esteve dentro de mim, eu mesmo já disse, mas... hoje não; não hoje! Como vou procurar algo num infinito?? Mesmo ela sendo grande, no infinito quase tudo se esconde.( salvo pela eternidade, quando se leva em consideração o tempo, então não vale pra mim! E pelo amor, esse sim não pode se esconder.) Amanhã, quem sabe eu não anime pra procurar . . .
Uma canção ecoava bem baixinho em meus ouvidos, dizia: ‘ aponta pra fé e rema’
Eu não sabia se era a razão ou o coração cantando pra mim.
No início pensei que estava mais pra razão, pois o coração eu já não sabia onde estava faz tempo, porém, existe uma possibilidade de alguém tê-l o achado jogado por aí e ter vindo me entregar, mas antes está brincando um pouquinho comigo, o deixando bem pertinho de mim, cantando repetidamente baixinho . . .
Pensei bem e cheguei a uma conclusão: não há possibilidade de ser a razão, a fé está muito além dela.
_Hey, quem é você que está com meu coração? Se o achou, por favor, devolva, Preciso dele! Talvez por isso eu esteja à deriva. Não o joguei fora, apenas dei liberdade para ele andar sozinho um pouco por aí, mas exagerei, deixei ir longe demais, o perdi. Adimito que a culpa é toda minha.
Ele me faz uma falta . . .
Já desconfio quem seja você. Te faço uma proposta: Fique com ele, mas me faça o favor de ficar pra sempre por perto, ok? A distância me faz mal, muito mal... Pode fazer bem quando estou completo; incompleto como estou, ela faz muito mal.
Se por acaso achou meu coração sem querer e não sabe de quem é, não se preocupe, já apontei pra fé, estou remando e tenho certeza que chegarei até você quando menos imaginar.
Novo dia ...

Posso dizer agora que tenho uma direção... pode ser que a felicidade que eu pensava estar escondida no infinito em mim esteja bem abrigada em seus olhos.
Estou chegando . . .