segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Não! Chega! Não quero mais ser convidado para a janta, bater insistentemente na porta de uma casa onde só tem espaço pra mim na varanda. ( Gosto da varanda, mas nos dias frios preciso de abrigo) Não quero mais dar satisfação; não quero a insatisfação Não quero tentar me encaixar, viver em uma caixa, pensar numa caixa e morrer numa caixa Não quero entender e não quero ser entendido Chega de desperdiçar palavras Chega de tentar racionalizar o irracional Chega de construir e desconstruir Chega de dar voltas e parar no mesmo lugar Chega de apagar e escrever por cima Chega de ser para os outros Chega de pontos " Lagarta que se transmuta em borboleta não volta pra dentro da caixa; Menino que se infinita em luz, ninguém ofusca; Cigarra que se assume quando canta, entra na casa das formigas e vira canção"