quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Um tom de cinza

Dou um jeito de ir ao céu se é o que realmente me importa, mas penso: Será que o céu viria até mim? Será que ele veria em mim algo que importasse tanto pra ele a ponto de fazer esse sacrifício? Ir até lá, pra mim, seria tão fácil, pra essa tarefa motivação seria meu nome do meio! A volta seria fácil... aliás, não importa se eu voltaria ou não, dane-se tudo pois o que me importava já vi,já alcancei o que queria,tive o que quis ter e todo o sacrifício da subida seria esquecido. Será que ele faria o mesmo? Pensaria a mesma coisa? Veria o que vejo? Aceitaria a dificuldade da volta assim como foi pra mim a da ida? Pensando bem, céu é céu! Se vier até mim poderia afetar todo um sistema, comprometer um todo que depende dele para ir vivendo dia-a-dia...Sabe, nessas condições eu afirmo que me contentaria apenas com alguma demonstração de que sou importante, que não sou mais um alguém que o alcançou e ele foi se acostumando com minha presença, com a minha falta de vontade para voltar de onde saí; Queria não ser tapado por nuvens cinzas e frias; queria que ele deixasse um pouco do calor do sol entrar pela minha janela e de onde está tem poder para fazer isso; Simples e pequenas coisas que pode fazer podem mudar meu dia pra melhor. Hoje sofro com nuvens frias, elas tentam me congelar outra vez, fazer com que meu inverno volte e permaneça, mas estoquei calor... Porém, uma hora , o meio pode levar todo esse calor e a ausência dele pode fazer com que eu congele e caia no lugar de onde saí!